O belo me deixa estático,
Paralisado, petrificado, mudo.
Sempre reajo ao feio,
Aquilo que é sujo, dúbio, Delúbio?
Não sinto inveja dos poetas do amor,
Daqueles que cantam a beleza da vida,
Dos que não se impressionam com as traições,
Antes, mergulham nos olhares, bocas e peles douradas.
Eu inspeciono os esgotos,
À cata daquilo que me servirá de matéria prima.
Um comentário:
o que não presta, naturalmente, sempre interessa mais! xDD
beleza (suja e) crua! texto impressionante!!
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