sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Chega de Indiretas.

Queria muito e você aí longe, então fico parado aqui do outro lado tentando organizar os sentimentos em palavras e as palavras em frases e me preparar para dizer, mas é tudo tão frágil que não sei como pronunciar. parece notícia triste, fim de alguma coisa. e não é, ainda temos tantas coisas a fazer também. fico em silêncio desconfortável, numa angústia de querer e não saber como. você não compreende muito bem, talvez não devesse falar, entende? talvez seja melhor como está. palavras engolidas e vontade repremida – vou inchando aos poucos por pensar demais. talvez não devesse pensar tanto assim, ser mais livre e leve como você, dizer com raiva, mas dizer. não se desculpar. tenho medo de me precipitar, de me magoar. mas nós vamos consertar todas as coisas não ditas entre beijos e olhares acolhedores. até o corpo amolecer e todas as preocupações sumirem e sem sentir, como num impulso de felicidade, dizer: eu amo você. assim, tão resumidamente.

- Fragmento

- Corrompido; entrego sem veemência meu corpo cáustico,
minha falsa liberdade de Homem independente, minhas idéias e visões sobre seu fogo bruto e límpido: sou seu. já não mantenho minha segurança em estar sozinho, servir somente a mim e basta, minhas poucas e profundas vontades – precipito todas as noites, no céu, no chão, espero que me aches. que me retire desse estado, dessa lentidão, e não sei se ouve. nem se espera. não sei de nada. toda minha compreensão se mostra insuficiente para te envolver, te entender, te suprir – e, igualmente, me envolver, me entender e me suprir, já não me basto. seu delito foi ter me provado. aflito. sou dividido, teu e meu, do mundo inteiro que me chama e me deseja, mundo novo e atroz que me tenta. preciso recorrer a quem? ou o quê. preciso de distinção e sutileza, de um novo toque. mas é o seu toque que me inflama, somente o seu que eu volto e busco, que me perco longe sem me achar inteiro, me fragmento. e me acolhe. sem demora ou hesitação, decido que sou seu objeto e seu amparo. marginalmente entregue a força de ser homem, o presente diviso da consciência – indecisão e firmeza -,
para que corro e me atenho: você.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

- Meu tipo.

-Preciso abraçar todos aqueles que um dia souberam ser amados por mim. despedir-me ou aceitar minha condição. despedir não consigo, it's not my type, sempre estou a correr sem explicações e me habituando a novos ares. não tenho pátria, assim torna-se quase impossível alguém tirar-me algo. amor? já picotei em mil pedaços, joguei aos altos e catei-o com a língua para depois engolir e vomitar deveras. desejo hoje paciência, calor, cérebro e tempo - ponto - aceitar. dor para intensificar essa vida. a dor precisa de um corpo, limites de pele, línguas, estômago, suor. consegue imaginar um não-corpo a implorar salivas, suor e pele? eu não, por isso estou a procura de alguem que um dia amei, talvez porque eles conseguiram guardar nada mais que o breve sabor do meu corpo, um sabor salgado e quase indigesto. minhas experiências sempre tornaram-se memoriais. uma noite e só, não consigo lembrar de prazo mais extenso - e agora ? é tão difícil se divertir hoje em dia, uma lágrima nunca me pareceu tão dolorosa. dias sem lágrimas, são dias em que o coração está endurecido, "não são dias em que o coração está feliz". é como você me disse, fui afastando-me do meu amor e agora não tenho algum. morri muito pra não morrer, permaneço triste, talvez por isso, ainda existo. sei que você estava ao meu lado, querido, todo o tempo que esperávamos estava ali prestes a acontecer e por puro descuido, pura fraqueza e fracasso não deixei o fluxo correr. mas escuta, o pulso ainda pulsa, fora o sofrimento, nada lamento. no final das contas tivemos a melhor parte e se perguntasse o que eu faria se voltássemos ao princípio, responderia que recomeçaria.
esse coração tem a necessidade de viver,
porque se jogar tantas vezes - e morrer sempre - cansa.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

- Trivialidades e Afins.

Sofro porque poetizo demais as situações reais da vida. pois ver um cachorro magro na rua me comove horrores, e ser sentimental (contrário do que as pessoas pensam) é uma batalha diária. quando não amava ninguém, eu era o que era, mas eu era só. sozinho. sem muitas coincidências felizes. eu comigo. desesperado, enclausurando minhas emoções na egolândia. brigava e chamava de filho da puta, vai pro inferno, pra casa do caralho, eu quero é ficar só, não te desejo. por isso pulava sempre de galho em galho. amantes, steps medíocres e semi-fodas de uma noite só. eu me cansava de tentar encontrar coisas nas pessoas. até em meus melhores amigos, quando mesmo antes da noite acabar, já estava fatigado da conversa de sempre. das bebedeiras de sempre. das músicas de sempre. pois ninguém queria conversar sobre os meus discos preferidos. ou sobre as bandas novas que eu estava ouvindo. ou sobre remédios de tarja preta que a faxineira do meu trabalho tomava para emagrecer. banalidades, trivialidades e afins.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

- Mais uma vez.

-Você pode olhar pra mim e dizer qualquer coisa,
ou eu posso olhar e dizer qualquer coisa,
mas o melhor mesmo é amar sem dizer coisa alguma, e eu amo você. e você me ama?
te ver, muda meu dia, meu ano, meu mundo, minha vida, vai ser pra sempre, já é pra sempre.
naquele adeus ficou uma parte grande de mim, uma parte que é só sua e que logo logo irei pegar, tendo esse como um simples pretexto para te ver e ser feliz ao teu lado, como eu quero ser, e estar assim como eu quero estar,

Mais uma vez.~

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

- Inveitei você.

-Quem inventou você fui eu,
porém eu tenho que desinventar, pro bem.
preciso me livrar de tudo o que é você.
um espaço pra criar um outro alguém. na pressa de suprir você, errei.
só me esbarrei em desamor, tentei. preciso me soltar de tudo onde há você.
se vai passar alguém, eu já nem sei. e então esse tempo fez deslembrar, vai ser um bom momento pra me filtrar.
voltei pra te ver, mas sem te inventar.
pra saber se vou chorar. voltei pra te ver,
mas sem te inventar ressaber se vai passar.~

sábado, 22 de novembro de 2008

- Não, eu não quero Incomodar.

-Então, eu sempre tiro as pilhas do relógio pra que ele possa chegar.
o tic-tac incomoda e eu não quero incomodar.
os ponteiros dormem enquanto nos distraímos um com o outro.
o telefone não toca mas também nem precisa tocar.
o mundo não respira mas também nem precisa respirar.
o tempo passa mas, poxa, nem precisava passar. então, eu sempre tiro as chaves da porta pra que ele possa ficar. a solidão me incomoda e eu não quero incomodar.
os porteiros dormem enquanto nos lembramos um do outro. o rádio não toca mas também nem precisa mais tocar. a cidade não pára mas também nem precisa mais parar. a campainha não chama mas, poxa, bem poderia chamar.
então, eu sempre tiro as roupas do caminho pra que ele possa voltar.
a saudade me incomoda e, não, eu não quero incomodar.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

- Semente

Eu me alegro da sua existência no mundo. são como laços invisíveis rodopiando a minha cabeça. se estiver longe, molham a ponta no oceano, seguem por ruas e pontes, por ruas e praças: só as crianças vendo, pulando corda em nossos laços. se alguma vez eu os largo é quando eu me perco de mim; a multidão me atropela. nessa hora, é preciso esperar em silêncio, tateando as pedras em volta à procura das flores pisadas. são elas que trazem sementes à espera de terra, de luz e de um pouco de água. não importa sequer que nossas mãos sejam frágeis, se há tantas sementes guardadas na concha das mãos.
quando você volta e eu abro feliz os meus braços, as sementes voam e se espalham...
caindo pelas terras do mundo.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

- Nome próprio.


Se as coisas têm um nome próprio, cuido pra não confundir o seu nome com apego, eu te disse tentando ser mais interessante. o amor é essa melodia que envolve, mas não se aprisiona o abstrato, as notas dançam na palma da mão por um tempo que é pra que se possa ver pra sempre o esquivo das coisas. depois elas somem. fica uma lembrança de tudo que foi importante. mas a importância somos nós que damos. têm coisas que seriam interessantes que eu me lembrasse pra compor um lado meu que ainda não conheço direito, mas por doloroso demais eu esqueci com a rapidez que durou aquela febre emocional. (eu sempre sofri fisicamente pelas coisas importantes). mas meu corpo não agüenta mais, adquiri a leveza por puro bom-senso. penso pouco no que vejo. quando acho bonito, não destrincho o conceito de beleza. Fernando Pessoa sabia das coisas. se a dor é insuportável ou a alegria desmesurada, a palavra sempre salva meu coração.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

- Essencial.

faltam-me as palavras. parece que tiraram férias de mim, ou talvez esconderam-se e eu sem as encontrar. procuro-as sem êxito, talvez o melhor é deixá-las escondidas em mim. um dia voltarão...ou continuarão assim..escondidas. por vezes sinto-as passar por mim a correr. corro para as apanhar, mas sem sucesso. o silêncio é total. não ouço uma única palavra, mesmo estando no meio da multidão. nem mesmo o vento ou a chuva se fazem ouvir. só silêncio, persiste em ficar.

-hoje estou reduzido ao essencial. só meu coração bate.~

terça-feira, 18 de novembro de 2008

- O amor, A paixão.

- Agora preciso de tua mão, não para que eu não tenha medo, mas para que tu não tenhas medo. sei que acreditar em tudo isso será, no começo, a tua grande solidão. mas chegará o instante em que me darás a mão, não mais por solidão, mas como eu agora: por amor(...) o amor é tão mais fatal do que eu havia pensado, o amor é tão inerente quanto a própria carência, e somos garantidos por uma necessidade que se renovará continuamente. o amor já está, está sempre. falta apenas o golpe da graça - que se chama paixão.

- E depois ?!?


Queria saber:
depois que se é feliz o que acontece?
o que vem depois?
o que se faz?
para onde vai? ...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

- Feito pra mim

Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém. assim, sem precisar procurar no meio da multidão. alguém que me levasse ao cinema e, depois de um filme sem graça, me roubasse gargalhadas. alguém que segurasse minha mão e tocasse meu coração. que não me prendesse, não me limitasse, não me mudasse. alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse a razão sem que isso me ameaçasse. que me dissesse que eu canto mal e que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrado. alguém que me olhasse nos olhos quando falo, sem me deixar intimidado. alguém com qualidades e defeitos suportáveis. que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. alguém que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo. eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito. feito pra mim!

sábado, 15 de novembro de 2008

- Amigos existem?

Puta que pariu Iate club.

Digna, Sim.
Porque teve gente que não se agradou,
porque teve gente que se agradou, Sim.
e Porque naquele cantinho entre sarros, beijos, mordida e ate tapas,
So eu sei oq rolou.

( Que tipo de amigos fazem oq fizemos esta noite? )

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

- Incerteza

quanto mais eu te olhava, mais eu te queria, sentia,
e saberia que degustaria todas as suas imagens na minha mente no dia seguinte.
demorei horas pra dormir, apesar do cansaço, te olhar dormir era bem maior que qualquer fechar de olhos cansados. respirar na tua pele foi sentir a leveza da delicadeza em ti,
com meus lábios repousados e ofegantes na tua face. teu sorriso,
ah bendito sorriso, ah amor fatal. que oscila com a distância,
arde com a presença, e dói com a incerteza..

Sera que vamos nos ver novamente?
ou foi so uma noite?

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

- Respostas ?!?

Os grandes relacionamentos que tive foram os que me renderam as melhores metáforas.
que me despertaram uma vontade constante de ser uma pessoa cada vez melhor e mais inteira. que me deram colo e não conselho e beijo na boca quando o silêncio ainda era a melhor resposta. algumas dessas pessoas se foram antes que eu pudesse lhes contar uma história bonita e eu chorei feito menina. outras ficaram até descobrir que uma caixa de quiwís era o melhor presente que eu poderia ganhar no meio de uma tarde triste...outras, ainda, me cobraram respostas demais e eu só sabia que nunca aprendi a andar de perna de pau porque tenho medo de altura (o que por um lado pode ser também resposta para várias outras coisas). mas todas essas pessoas me desenvolveram e isso ficou comigo; são minhas porque faziam parte do meu potencial amoroso e elas vieram só pra me conduzir ao melhoramento do meu amor. hoje o meu grau de exigência aumentou muito porque aprendi que dar amor não é a mesma coisa que dar carência. me divirto muito ou sofro, mas tenho cada vez mais faisquinhas nos olhos por viver as coisas em sua totalidade, sem recusar experiências e aproveitando diversas possibilidades. o que posso dizer é que existem na vida pessoas sedutoras e seduzíveis e sei que vira alquem que vai me fazer diser em seu ouvidinho baixinho num quase gemido:

"quero fazer com você, o que a primavera fez com as cerejeiras..."

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

- A última vez,,

é um passo no caminho
é um caminho sem passo;
se explico não compreendes
mas se compreendes é porque não explico.
basta olhar, doce olhar... me deixa ansioso sem saber, inexplicável ao me tocar.
você é algo vago, algo louco, algo incrível.
não sei explicar o que passa aqui dentro pois não sei entender;
descobri que era amor quando disse que me amava, e fiquei inconformado como palavra tão simples; era a resposta perfeita que procurava a meses para expressar o que sentia por ti.
te amo porque sinto em todo momento saudades e vontade de te abraçar.
te abraçar como na última vez em que te vi...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

- Nada mais..

'
Eu acho que te ver ontem me deu vontade de de dizer alguma coisa.
e como eu não tenho essa coragem e sei que você nunca vai ler isso aqui.
vai ser a qui mesmo que eu vou dizer.:

As frases mais clichês sempre acabam se fazendo presente em nossas vidas. e por isso, venho dizer que o mundo realmente dá voltas. se você ainda se acha a última azeitona da empada, esqueça... pois no meu contexto existem variações intermináveis de classificações por atitudes. e do topo foi para entre os finais. em contrapartida, há outras que do nada subiram ao topo.. e assim segue o carrossel - ou a montanha russa - sempre subindo e descendo. aquela que fizer parar a roda gigante lá no alto, ganha o prêmio.
e eu já tenho as minhas apostas.

não preciso de nenhum plano de vingança ou coisa do tipo.
o tempo é mais forte do que tudo, e ele vai cuidar de você
te dando o que você realmente merece: senso.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

- Te observei.

De longe eu te vi, caminhando, teu jeito ainda do mesmo jeito, te vi sorrir, e chorei, escondendo o rosto pra ninguém notar minha emoção. aonde foi, que a alegria se perdeu e o teu sorriso, a onde estas se eu quiser me abrir, falar pra você , quero dizer. quero ser, um amigo que está sempre em teu caminho, e quem tem amigos, nunca está sozinho, dia e noite quero estar junto de ti, quero ser, a ilusão que te acompanha a vida inteira, a emoção sincera pura e verdadeira,
um amor que da sem nada receber. eu quero ser. quero ver, tua boca iluminada num sorriso ~

“-si nous étions..mais nous ne sommes pas. j'ai oublié.”

sábado, 8 de novembro de 2008

- Você escreveu.

"Infelismente não consigo me conter - ou felismente a emoção é tanta que meus atos já não correspondem ao meu pensamento. Nesse exato momento queria ter tudo, e ao mesmo tempo não ter nada entre nós. Não sei realmente se é verdade, mas só sei que é o que eu necessito ter... a certeza é de que tenho você, a verdade do teu verdadeiro sentimento. TE AMO e não exito em falar sempre isso.
Estou vivendo o instante, e intensamente vou me completanto, vou sendo realmente Feliz."

(essas foram as suas palavras.. quando as minhas não puderam ser ditas.)

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

- Custa nada tentar..

Tentei,
inutilmente, mais tentei
te dizer o quanto importa pra mim. tentei fazer com que se importasse também. grande coisa, isso de você ser assim, tão superior em alguns aspectos pouco (ou quase nada) práticos.
eu não ligo se sabe dizer o mesmo palavrão em oito línguas. podiam ser doze e seria a mesma merda. eu poderia te mostrar algumas coisas que sei e você se surpreenderia.
também sei que eu poderia ser mais interessante e talvez mais elegante.
eu poderia falar alemão, francês mais mal falo portugues;
ou combinar o cinto com o sapato. mas, perto do que eu sinto, tanto faz o sapato.
tanto faz se o lixo de sexta ainda fede na cozinha ou se beberemos aquela cerveja que posso pagar. eu não ligo mais. acordo todos os dias e procuro não pensar em nada. apenas faço o que parece necessário e o que parece que preciso fazer. não questiono mais se o que faço é útil ou importante. apenas faço. como a puta que obedece às ordens do cliente.
me fodo todos os dias e nem gozo.
faz tempo que eu desisti de tudo isso que você e todo mundo procura.
e ainda assim, eu não me sinto inferior. dói do mesmo jeito. pra todo mundo.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

-Mãe o amor que eu sinto por você é :
Algo sem argumentos, algo sentido lá dentro bem fundo,
onde nada que não seja tão importante e valioso se esconde, se guarda,
é lá, onde ficam as melhores lembranças, os amores mais lindos,
e as amizades mais verdadeiras, é lá bem no fundo do meu órgão
mais precioso que se encontra um pedaço do seu ser,
que brilha com uma luz, que vai simultaneamente passando por minhas veias,
completando a cada espaço do meu corpo,
você o ilumina, você o completa, é algo como oxigênio, mas ainda mais essencial,
mais digno, reflexo você me transmite,
te compreendo em cada momento, te admiro em cada situação,
é simples, é estar, é permanecer, é assim,
sempre comigo para onde eu for. ~
te amo e força. muita força


Hj eu acordei com vontade de passar uma coisa diferente pra vocês,
eu acho diferente falar algo pessoal aqui, mais é oq eu vou fazer hj.

Nasci no Recife, dia 8 de julho de 1989, logo tenho 19 anos, tenho duas irmães lindas (Luciene e Luciana). somos adotados. tenho uma familia linda. que amo muito. mais tenho tambem os meus problemas, a comersar pelo fato da minha mãe ta doente, hj foi a primeira vez que a vi depois da quimoterapia, meus olhos encheiram de lagrimas quando bateram com os dela que não mudou nada, como eu queria poder estar no lugar dela para poupa-la dessa dor, apesar de alguns fios de cabelo ja caindo e de esta bem mas magra, ela esta Feliz.
eu sei, eu sinto, ela quer viver.
e nos estamos com ela, vamos ate o fim.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

- Nem espere.

você está sozinho.
você e a torcida do flamengo. em frente a tevê,
devora dois pacotes de doritos enquanto espera o telefone tocar.
bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha. trimmm!
- é sua mãe, quem mais poderia ser?
Amor nenhum faz chamadas por telepatia. amor não atende com hora marcada.
ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha,
sem disposição para relacionamentos sérios. ele passa batido e você nem aí.
Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. o amor dá meia-volta, volver.
por que o amor nunca chega na hora certa? agora, por exemplo, que você está de banho tomado de camisa vermelha e jeans. agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de Los. agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio. o amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina.
jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados.
ou receber flores logo após a primeira transa. o amor odeia clichês. você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão,
e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista,
depois de aprovado no teste de baliza.
idealizar é sofrer. amar é surpreender.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

- Tou indo.

Eu vou embora porque tenho pavor de você querer que eu vá embora. não ser mais desejado por você é como ser convidado pelo super homem para sobrevoar minhas dores e, de repente, só porque o super homem não existe (e eu deveria saber disso), ser lançado lá de cima, de encontro aos meus mundinhos antes tão grandes, depois tão pequenos. agora enormes. se aproximando. se aproximando. e cair de cara em mim mesmo. e me quebrar e quebrar tudo de novo. eu não faço questão que ninguém goste de mim, mas fico completamente louco quando alguém gosta. porque descubro que cada segundo da minha vida foi pra sentir isso. e o que será dos próximos segundos? não me tire da minha merda pra depois me lembrar que tudo é uma merda. sem fim, sem fim. e não me pergunte como é que nascem pessoas assim, como eu, que amam com tanta necessidade de machucar. como é que tem gente, como eu, que acha que sentir amor é uma gripe forte, uma célula mutante, um motivo pra chorar muito como se a vida fosse demais pra gente simplesmente viver sem prestar atenção nela.

Como é que se vive? como é que se ama em meio aos fedores e sujeiras e desistências da sua casa? como é que se espera alguém voltar do seu mundo particular se eu acabo, por conta de um medo absurdo, indo para o meu para não ter que ver você longe? esperar o quê? a vida secar tudo, murchar tudo.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

- Visitante

A campanhia nem tocou
E eu ja fui abrindo a porta
e ali parado na minha porta estav você, Ja de partida,
Mas eu te aforeci uma bebida e você entrou.
mas a porta ficou aberta.
Nem bebemos, fomos direto para area de serviço.
foi tudo muito rapido, parece que eu fui o seu primeiro.
os erros a gente poderia concertar, mais você preferio partir,
pela porta aberta.

e saiba que ela esta aqui, ABERTA, esperando...