sexta-feira, 28 de novembro de 2008

- Fragmento

- Corrompido; entrego sem veemência meu corpo cáustico,
minha falsa liberdade de Homem independente, minhas idéias e visões sobre seu fogo bruto e límpido: sou seu. já não mantenho minha segurança em estar sozinho, servir somente a mim e basta, minhas poucas e profundas vontades – precipito todas as noites, no céu, no chão, espero que me aches. que me retire desse estado, dessa lentidão, e não sei se ouve. nem se espera. não sei de nada. toda minha compreensão se mostra insuficiente para te envolver, te entender, te suprir – e, igualmente, me envolver, me entender e me suprir, já não me basto. seu delito foi ter me provado. aflito. sou dividido, teu e meu, do mundo inteiro que me chama e me deseja, mundo novo e atroz que me tenta. preciso recorrer a quem? ou o quê. preciso de distinção e sutileza, de um novo toque. mas é o seu toque que me inflama, somente o seu que eu volto e busco, que me perco longe sem me achar inteiro, me fragmento. e me acolhe. sem demora ou hesitação, decido que sou seu objeto e seu amparo. marginalmente entregue a força de ser homem, o presente diviso da consciência – indecisão e firmeza -,
para que corro e me atenho: você.

4 comentários:

Jotta disse...

Distinção e sutileza é bom e conserva os dentes ná tiu?!
O bacana é q esse você do final pode ser todo mundo... Será?!

bços

Hugo Raffael disse...

;$
Como nos velhos tempos..

ah, eh msm, lokinho pra ir pra feira, mais nem vai dar!
:S

aproveite intón!

ah, fun?
nem nem, hj vou pro mirabi, com o povo do trampoo
:)
se misturar com os monstros
:P

xeroo

Ed Anjos disse...

PERFEITO.
fico ateh sem saber neh...
saksoaksopa'
poom ;~

S.Glóss Mountra'l disse...

HEHEH

gente,adorei mais uma vez esse teu texto.
ki sentimentalismo belo
=]
abração