sexta-feira, 21 de novembro de 2008

- Semente

Eu me alegro da sua existência no mundo. são como laços invisíveis rodopiando a minha cabeça. se estiver longe, molham a ponta no oceano, seguem por ruas e pontes, por ruas e praças: só as crianças vendo, pulando corda em nossos laços. se alguma vez eu os largo é quando eu me perco de mim; a multidão me atropela. nessa hora, é preciso esperar em silêncio, tateando as pedras em volta à procura das flores pisadas. são elas que trazem sementes à espera de terra, de luz e de um pouco de água. não importa sequer que nossas mãos sejam frágeis, se há tantas sementes guardadas na concha das mãos.
quando você volta e eu abro feliz os meus braços, as sementes voam e se espalham...
caindo pelas terras do mundo.

4 comentários:

Hugo Raffael disse...

Pois é, da pra notar! sempre tem novidade!
Lindos textos!
=)

^^

bjU.
;*

Ed Anjos disse...

'
sempre bom, sempre.
sinto cheiro de coisa boa
por aqui.
hahahaahaha :x
adoro isso aqui.

Jotta disse...

Vc é meu personal Drummond!
Nessa cozinha a gente come, bebe, semeia e semeado...
Academia Brasileira de Letras pra tu Tiu!

Hugo Raffael disse...

-Nem sei mais usar!
;X
uhahuauhahua
sei nem onde posta mais!


:S
vô tentar msm fazer outroo..

(Y)
;*